quarta-feira, 27 de abril de 2011

Landing in London

I woke up today in London
As the plane was touching down
All I could think about was Monday
Maybe I’d be back around
If this keeps me away much longer
I don’t know what I will do
You've got to understand it’s a hard life,
that I’m going through

And when the night falls in around me
I don’t think I’ll make it through
I'll use your light to guide the way
Cuz all I think about is you

L.A. is getting kind of crazy
And New York's getting kind of cold
I keep my head from getting lazy
I just can’t wait to get back home

And all these days I spend away
I'll make up for this I swear
I need your love to hold me up
When it’s all too much to bear

And when the night falls in around me
I don’t think I’ll make it through
I'll use your light to guide my way
Cuz all I think about is you

And all these days I spend away
I'll make up for this I swear
I need your love to hold me up
When it’s all too much to bear

And when the night falls in around me
I don’t think I’ll make it through
Use your light to guide the way

Cuz all I think about is you

Esta música acompanhou-me em noites tristes, frias, de solidão e desespero. Creio que contigo aconteceu o mesmo.
Hoje, acompanha-me numa simples noite de insónia.
Mas uma noite em que, por dentro, estou feliz, quente, acompanhado (por ti) e entusiasmado com o que o futuro nos reserva.
Porque TU, meu Amor, fazes parte da minha vida.
E assim será (se tu o quiseres), nos próximos 55 anos.
Amo-te, meu Anjo!

(A insónia passou. Volto para a nossa cama, ao teu lado ;))

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cheguei a casa

Antes de mais, deixem-me esclarecer: Sou completa, total e absolutamente descrente.
Em relação a tudo aquilo não seja explicável, palpável, visivel, mensurável.

Dito isto...
Já sentiram com alguem uma ligação absolutamente inexplicável?
Tão forte, que não parece possível?
Tão profunda, que parece que sempre conheceram essa pessoa?
Tão serena e tranquila, que ainda que se tivessem conhecido toda a vida, isso não seria seguramente o suficiente para um entendimento tão completo?

Eu já!

Certo dia, um ser maravilhoso passou perto de mim.
Não sei como nem porquê, abri a porta e chamei-a.
Não sei como nem porquê (já lhe perguntei, e tambem não sabe), ela entrou.
Dia a dia, passo a passo, palavra a palavra, conversa a conversa...
Olhar a olhar, beijo a beijo, toque a toque...
Sensação a sensação, ... ... ...
fomos desenrolando a história das nossas vidas, apenas para descobrir que estas sempre se entrecruzaram.
Por diversas vezes, em momentos e lugares distintos, os astros, os deuses, o acaso, a coincidência, ou... algo, aproximaram os nossos corpos fisicos, na expectativa (creio eu) que as nossas mentes, almas, ou seja o que for, sentissem a presença do outro, e desencadeassem a sequência de acontecimentos que levariam (inevitavelmente) a que as nossas vidas, que tantas vezes se haviam tocado, finalmente, se entrelaçassem em definitivo.

No entanto, todo o verso tem um inverso;
E nós, os descrentes, que dificilmente tiramos os pés do chão, com medo que este nos fuja, achamos sempre que quando a esmola é grande, temos necessáriamente que desconfiar.
Logo, tentamos sabotar aquilo que as forças do universo tanto conjuraram para que viesse a acontecer.
Obviamente (se estão com atenção, eu comecei por dizer que sou total e absolutamente descrente), foi isso que eu fiz.
Por medo, cobardia, ou fosse o que fosse, tratei de fugir a sete pés daquilo que senti ser muito maior do que qualquer coisa que tivesse vivido, até esse momento. Daquilo que senti ser demasiado grande para eu poder abraçar, nesse momento da minha existência.

End of story?... Not a chance!

Acontece que os astros, os deuses, o acaso, a coincidência, ou... algo, não dormem em serviço, e são (felizmente) teimosos com'ó raio.
E, assim sendo, voltaram a conspirar no sentido de aproximar dois seres que (creio eu), não passam de duas metades de algo, que anseia desesperadamente por se reunir num só.

Demorou... teve alguns precalços... mas os planetas voltaram a alinhar-se, as peças voltaram a encaixar-se, a ficha caiu... e a magia aconteceu!
As nossas vidas (que em vários momentos se haviam tocado) uniram-se.
Dia a dia, passo a passo, palavra a palavra, conversa a conversa...
Olhar a olhar, beijo a beijo, toque a toque...
Sensação a sensação, ... ... ...,
entrelaçam-se.

Sabem aquela sensação de... "chegar a casa"?
É como eu me sinto com esta minha metade.
A cada momento dividido, a cada nova experiência partilhada, sinto-me mais... em casa.
E o que fazemos, normalmente, quando chegamos a casa?

Vocês, não sei.
Eu, ponho um sorriso.
Olho à volta, para me certificar que cheguei.
Largo a bagagem que carrego, e que só me atrapalha.
E disfruto...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Segundas Oportunidades

Sortudo é quem, errando, tem, no espaço de uma vida, a oportunidade de emendar a mão.
Infeliz é quem, tendo essa segunda oportunidade, a desperdiça, persistindo no erro e rejeitando a sua própria felicidade.

Como diz a minha namorada (caramba, sabe bem dizê-lo... ;)), nada acontece por acaso, e tudo o que tiver de ser, será, no momento certo.
A cada um de nós, cabe a missão de fechar os olhos, abrir o coração, e sentir quando devemos agarrar o momento.

Eu sou, indubitavelmente, um homem de sorte.
E hoje, posso dizê-lo com toda a segurança, SOU FELIZ!!!

E vocês?!... ;)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Não há longe nem distância

Na minha juventude (há tantos acontecimentos atrás, que na realidade me parece numa outra encarnação), li um livro do qual, confesso, retenho muito pouco para além do título.
O livro chamava-se "Não há longe nem distância", sendo certo que este título, à data, perante o meu cérebro pouco rotinado a ir para além daquilo que os sentidos me permitiam apreender, me pareceu das coisas mais absurdas que se podem escrever ou afirmar.
De facto, se longe é um conceito que depende da perspectiva de cada um (mas que, claramente, existe), a distância é algo de perfeitamente concreto, definido e mensurável. Logo, irrefutável (pensava eu).
E assim pensei durante muitos e longos anos.

Sei hoje que não podia estar mais errado.

É que, precisamente por depender da perspectiva de cada um, podemos dizer com toda a segurança que não há longe. Porque longe é apenas aquilo que nós queiramos que seja.
Logo, mutatis mutandi, perto será tudo aquilo que nós entendamos que o é.
Hoje, graças a alguem muito especial, e a uma nova postura perante a vida (que esse Anjo que nela (re)entrou me proporciona e aperfeiçoa, dia a dia), a minha vida tende a aproximar-se da perfeição. Com todas as limitações e condicionantes que possam existir, estou cada dia mais próximo daquilo que (hoje) considero ser o ideal.
E hoje reconheço que aquilo que anteriormente me parecia impossivel, devido à distância... hoje me parece ridiculamente simples, fácil, natural, essencial à minha existência.

Longe? Como dizia o outro (reconheço agora, sabiamente) "Não há longe nem distância"!
Bom fim de semana.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Melhor...

Sabem aqueles momentos que nos enchem o peito de uma sensação que nem sabemos sequer descrever, que nos faz tirar os pés do chão e alcançar alturas impensáveis?...
Sim, aqueles momentos que nos fazem acreditar que a vida é algo de magnífico, e considerar que cada segundo em que nos retraímos e não nos permitimos viver desta forma, é um segundo miseravelmente desperdiçado?...

Sabem o que é que consegue ser ainda melhor?...
A antecipação desse mesmo momento, quando ele é já esperado...

Porque nos permite disfrutar dele com uma sensação de eternidade, pelo facto de sabermos que ainda vai acontecer, que tudo aquilo que cá dentro já sentimos, vamos ainda sentir em cada poro do nosso corpo...

É por isso que eu hoje me sinto a flutuar... antecipo momentos maravilhosos! :)
Até já... ;)

A tua presença

Hoje, estivemos longe um do outro.
Separados por 300 kms e um temporal, por tarefas e horários divergentes.
No entanto, durante todo o dia, tive a sensação que estavas... logo ali, à distância de um olhar, de um gesto, de um aceno.
Em cada momento, sentia-te perto de mim; sentia a tua força calma, a tua impetuosidade tranquila.
Sempre que a minha mente começava a divagar, e pensava em ti de forma mais impaciente, um telefonema, uma mensagem tua vinha aquietar-me, como se soubesses que necessitava dessa confirmação, desse afago, dessa carícia (sim, porque cada gesto teu é uma carícia para mim).
Sempre que te ligava, ou escrevia algo, a tua voz, a tua resposta, assegurava-me que o teu pensamento, o teu impulso estava coordenado com o meu... como se de duas peças de um mesmo mecanismo se tratasse.
Durante todo o meu dia, independentemente do que fiz ou onde estive, estiveste sempre comigo... da mesma forma que, a cada momento, me senti sempre, sempre, ao teu lado.

Termino o dia com uma sensação boa cá dentro. Sinto que a nossa relação, a ligação que as nossas almas partilham, saiu hoje reforçada. E, com isso, sai reforçado tudo aquilo que por ti sinto.
A tua presença (mais do que física (que não foi), espiritual), encheu o meu dia. Acalmou-me quando era de acalmar, pegou-me pela mão e levou-me para a frente, quando me sentia fraquejar.
E, acima de tudo, disse-me, incessantemente, que o que sentes por mim sai reforçado a cada dia que passa. O que faz com que cada dia que passa seja, para mim, melhor que o anterior.
E que me faz ansiar por cada um dos dias que nos faltam, até que completemos 92 anos de vida.

O que fez deste, um dia para recordar?
Seguramente, a tua presença.
Amo-te, meu Anjo!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

É o Amor, Tolos!

O que é que faz, afinal, um dia bom?
Para mim, novamente, pequenas coisas (se calhar é defeito meu, mas são sempre as coisas pequenas que mexem comigo).

Ontem, por exemplo:
Um encontro desejado, esperado e anunciado;
Uma viagem longa, calma, tranquila;
Uma tarefa partilhada;
Um almoço, lento, saboroso;
Uma conversa ainda mais saborosa;
Um passeio na praia, sob um sol gostoso;
Outra viagem ainda mais longa, calma e tranquila;
Uma despedida breve, mas intensa;
Um jantar no seio de uma familia que nos ama;
A noção de que tudo se encaixa no seu devido lugar;
A certeza de um Amor que se (re)confirma, dia após dia...

Qualquer uma destas "pequenas" coisas seria o bastante para fazer um dia bom. Acontece que ontem, tive a sorte de as cumular todas no mesmo dia;
E isso, meus amigos, fez deste um dos melhores dias da minha (ainda não muito, mas já um pouco) longa vida.

O que é mais giro, no meio de isto tudo, é que, ao escrever esta nota, me apercebo que o que realmente fez deste dia algo de tão maravilhoso, foi aquele que é o ingrediente comum a tudo o que acima descrevi, e que permitiu que todas essas "pequenas" maravilhas pudessem acontecer...

"Mas que ingrediente é esse?", perguntam vocês?
"Simples" - respondo eu.
"É o Amor, Tolos!"

Boa semana! ;)